O amor é gracejo. Da alegria, a pura vertigem. Sublimação de essências. Destino de um punhado de palavras. As que se atiram e as que se deixam por atirar. Demônios de quem andava pelos sepulcros. Atirados à vara de porcos, lá correm ensandecidos. Abeiramento de um desfiladeiro. De um outro infinito. Ele vestiu azul. Era mar e maré. Fascínio pelo tanger de realidades. Peso e pêndulos. O amor dança com o tempo e o vence, mas é o tempo que lhe passa a mão por sobre os olhos. De eternidade, mira eras adiante. O amor é orvalho, uma deriva e uma derivação. Ouvi lá. Inesperado como ouvir a Flesh Without Blood em um episódio de Mr. Robot . De aparência, nunca se encontrariam. Unidos pelas gradações de um mesmo horizonte. Cada um deles, degraus de um momento, de um instante. A vida é fluxo irreversível. Captura estática de um humano bélico. Destroços. Não se é, se está, se faz e se constrói. A um passo do amanhã, é uma passagem, um marco e uma ponte. Orvalho é gota e também chuva. Aqui