O nome é ricardo de pádua cícero alves de alencar. Tudo minúsculo, um desapropriado. A rápida seleção do texto, alocado entre aspas e arremessado na barra de pesquisa, enuncia alguns de seus traços. Estar entre aspas é, por esse lado, uma galhofa graciosa: precisamente o que se é e o que se quer. "O que os outros dizem". Ser por citações, excertos ditos por divagações outras. E eu gosto disso. Uma enunciação das alcunhas expõe, ao que se espera, alguns contornos: baleia, porquin da telesena, cabeção, ricky, ricaaaa, gere (a leitura aproximada é "guir", sim, a mesma de richard gere), chaves, hobbit, kvothe ou rèri potè. Ganhou outros modos de se reconhecer depois do teatro, em verdade, os mais belos: luario, francisco, gabriel... Ah, as concessões artísticas. Depois de "existências mínimas", ainda mais encantado pelo que se encontra entre as linhas, entre as palavras, entre o que se fala. A pausa, o silêncio, o murmúrio, o intervalo, o intervalo de cada um de nós. E cada um deles é apenas o começo da borda de um infinito. Há uns anos, os contornos de uma cláusula décima reduziam cada distinto a partir, rumar para o abismo da vara de porcos, um habitante dos sepulcros de si. E nada é mais fértil do que a semente, atirada ao chão, e morta. E nada é mais belo. E nada é mais lúcido. Os abalos da vida impulsionam, os tracejados de uma partida de barco, requer um pouco mais esforço, compreender as compensações de um vivificante equilíbrio. Atravessar o rio que, assim como a si e suas águas, constantemente é outro. A beleza helenística. Gostaria de tempo para escrever mais sobre cada implicação em metalinguagem, mas o gracejo da vida é justamente esse: dizer sem pesar tanto, enunciar tuas profundezas sem ir a campo, em verdade, te trazer a campo. Ensinar por folha que se encontra pelo vento, alvorada de ti, ressoa em paz com o tempo... Um outro tempo. A todos os amigos, obrigado pelos dias de chuva ♥.
Lenda baleada pela segunda-feira Apossado de qualquer trocado para ir à locadora, sempre via um ou outro pôster da franquia Halloween . Ouvi toda a discografia da banda homônima - que por sinal emocionou demais na adolescência - antes de assistir aos filmes. E foi uma boa escolha. Terminei hoje à tarde os dois primeiros. No fundo, excluído o desejo homicida, eu sou o protagonista. Amo quando passo horas e horas a observar o mundo, o movimento das pessoas, o ritmo do que se leva e do que é levado. Em silêncio, diluir as inquietações pelo revés do olhar. As intensidades que colorem a mesmice da vida desembocando como cachoeira para dentro de mim. Desfocar o significado do que se vê. Apenas sentir. Ou, quem sabe, de canto a outro, imergir no que é desintegrado. No que está desintegrando. Ruínas de histórias. Um novo enredo que é levantado. O jeito com que ele apagou toda a subjetividade para, aguardando em hiatos, lançar o que restou pelas sombras. Beber da imortalidade. Anunciar a lucide
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