Raízes são firmamentos de árvore ao chão e, por isso, justamente e o que eternamente as fixam. Clausura pela segurança. O mundo lógico é relido por dualidades, "sim" ou "não", "direita" ou "esquerda", "claro" ou "escuro". Nada aquém ou além, "uma coisa ou outra". Redução de tudo o que dali escapa por um controlamento de tudo o que não se pode conter. E tudo isso soa estranho e irreal. All this feels srange and untrue. Mundo esquecido do acondicionamento por lados, mas de potencialização da vida por perspectivas. O sol é movimento. Um olhar, um sentir. Unicidades atravessam espaços criados dentro de cada um. Lugares não descritos, desarrazoados, trilhados todos os dias e, ainda que aproximados de um nome, demandam e debandam por outros caminhos, requerem novas direções. Ilimitação de si porque se é infinito. E a humanidade teme tudo o que escapa, tudo o que não consegue capturar. Perseguição infindável a bruxas criadas por uma precisão temporária, por um "lado". Humanidade que teme a si. É mais fácil reter entre o "sim" e o "não" do que anuir com a infinitude da vida. Ela que impulsiona o espírito e faz de cada um único, perfeito. A vida é artista. Não erra, nem acerta. Ela apenas flui. Flui como rio. Corre por diferentes caminhos. Amontoa e bifurca por outros mil. Afina e engrandece, mais engrandece que afina, pois é expansiva, tudo pode e tudo é. Desemboca livre em um oceano, evapora, forma nuvens. Nuvens que desenham e se desenham em imaginação, em tudo o que é possível. Eu posso ser tudo e eu sou tudo. A tempestade que pressiona o ar e os céus com toda a sua força, rega tudo o que toca. Fertiliza. É intensa. De ares e alturas, balança a copa das árvores presas ao chão. Alegrar o dia por prece e benção. Perceber a vida enquanto perspectivas é perceber que tudo se faz de criação e destruição, quedas e elevações, oásis e desertos, assoberbamentos e faltas. Não por dualidades, mas por saber que entre o ir e o vir há o imensurável. Um universo dentro de cada um de nós. E ainda que nele escolhido um caminho, saber que sempre levará a outros. E se alegrar por isso. Saber que se carrega dentro do peito um infinito, que a prisão dentro dele é a mesma que liberta. Feliz por não se conter, por não ser contido, por ser tudo, por ser diferente. Paz de espírito.
Raízes são firmamentos de árvore ao chão e, por isso, justamente e o que eternamente as fixam. Clausura pela segurança. O mundo lógico é relido por dualidades, "sim" ou "não", "direita" ou "esquerda", "claro" ou "escuro". Nada aquém ou além, "uma coisa ou outra". Redução de tudo o que dali escapa por um controlamento de tudo o que não se pode conter. E tudo isso soa estranho e irreal. All this feels srange and untrue. Mundo esquecido do acondicionamento por lados, mas de potencialização da vida por perspectivas. O sol é movimento. Um olhar, um sentir. Unicidades atravessam espaços criados dentro de cada um. Lugares não descritos, desarrazoados, trilhados todos os dias e, ainda que aproximados de um nome, demandam e debandam por outros caminhos, requerem novas direções. Ilimitação de si porque se é infinito. E a humanidade teme tudo o que escapa, tudo o que não consegue capturar. Perseguição infindável a bruxas criadas por uma precisão temporária, por um "lado". Humanidade que teme a si. É mais fácil reter entre o "sim" e o "não" do que anuir com a infinitude da vida. Ela que impulsiona o espírito e faz de cada um único, perfeito. A vida é artista. Não erra, nem acerta. Ela apenas flui. Flui como rio. Corre por diferentes caminhos. Amontoa e bifurca por outros mil. Afina e engrandece, mais engrandece que afina, pois é expansiva, tudo pode e tudo é. Desemboca livre em um oceano, evapora, forma nuvens. Nuvens que desenham e se desenham em imaginação, em tudo o que é possível. Eu posso ser tudo e eu sou tudo. A tempestade que pressiona o ar e os céus com toda a sua força, rega tudo o que toca. Fertiliza. É intensa. De ares e alturas, balança a copa das árvores presas ao chão. Alegrar o dia por prece e benção. Perceber a vida enquanto perspectivas é perceber que tudo se faz de criação e destruição, quedas e elevações, oásis e desertos, assoberbamentos e faltas. Não por dualidades, mas por saber que entre o ir e o vir há o imensurável. Um universo dentro de cada um de nós. E ainda que nele escolhido um caminho, saber que sempre levará a outros. E se alegrar por isso. Saber que se carrega dentro do peito um infinito, que a prisão dentro dele é a mesma que liberta. Feliz por não se conter, por não ser contido, por ser tudo, por ser diferente. Paz de espírito.
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