My tears dry own their on. Meia hora por ver a chuva cair. O gotejar gélido aos pés, o vento frio ao rosto. O pequizeiro à frente rodeado por bois que vagavam por comida. Tem horas que a vontade de chorar é forte, mas, ao que parece, tudo ali dentro já secou. E nada sai. O olho no horizonte. As luzes do poste, borradas, aparentam um incêndio. O escape sempre à deriva, uma tangente do que está por lá. Há algo preso no meu peito. Não é alguém, uma situação, um sonho, uma vontade. Há algo que não sai. A não ser eu.
Lenda baleada pela segunda-feira Apossado de qualquer trocado para ir à locadora, sempre via um ou outro pôster da franquia Halloween . Ouvi toda a discografia da banda homônima - que por sinal emocionou demais na adolescência - antes de assistir aos filmes. E foi uma boa escolha. Terminei hoje à tarde os dois primeiros. No fundo, excluído o desejo homicida, eu sou o protagonista. Amo quando passo horas e horas a observar o mundo, o movimento das pessoas, o ritmo do que se leva e do que é levado. Em silêncio, diluir as inquietações pelo revés do olhar. As intensidades que colorem a mesmice da vida desembocando como cachoeira para dentro de mim. Desfocar o significado do que se vê. Apenas sentir. Ou, quem sabe, de canto a outro, imergir no que é desintegrado. No que está desintegrando. Ruínas de histórias. Um novo enredo que é levantado. O jeito com que ele apagou toda a subjetividade para, aguardando em hiatos, lançar o que restou pelas sombras. Beber da imortalidade. Anunciar a lucide
Comentários
Postar um comentário