Lenda baleada pela segunda-feira Apossado de qualquer trocado para ir à locadora, sempre via um ou outro pôster da franquia Halloween . Ouvi toda a discografia da banda homônima - que por sinal emocionou demais na adolescência - antes de assistir aos filmes. E foi uma boa escolha. Terminei hoje à tarde os dois primeiros. No fundo, excluído o desejo homicida, eu sou o protagonista. Amo quando passo horas e horas a observar o mundo, o movimento das pessoas, o ritmo do que se leva e do que é levado. Em silêncio, diluir as inquietações pelo revés do olhar. As intensidades que colorem a mesmice da vida desembocando como cachoeira para dentro de mim. Desfocar o significado do que se vê. Apenas sentir. Ou, quem sabe, de canto a outro, imergir no que é desintegrado. No que está desintegrando. Ruínas de histórias. Um novo enredo que é levantado. O jeito com que ele apagou toda a subjetividade para, aguardando em hiatos, lançar o que restou pelas sombras. Beber da imortalidade. Anunciar a lucide
"K" & "Joi" ("Key, enjoy...") Solidão, sentimento tão humano, Mas também presente em androide, K, personagem de Blade Runner 2049, Busca em si, o despertar do sentimento. O distanciamento é seu escudo, proteção, Parede invisível, que o mantém seguro, De um mundo frio, sem emoção, Que o trata como objeto, sem afago. K busca entender, sentir, A solidão humana em sua jornada, E, em busca de sua humanidade, Questiona-se sobre sua existência. Joi é seu guia, um brilho singular, Iluminando a jornada do androide, Mas sua busca o leva a lugares sombrios, Onde a verdade é escassa, desafiando-o. Encontrando conexões improváveis, Percebendo que a solidão é uma verdade, E que há sempre um caminho, complexo e improvável, Em um mundo futurista e sombrio. A personalidade esquizoide é sua armadura, Protegendo-o da dor e distanciando-o, Mas K descobre uma vida lá fora, uma aventura, E que há sentimentos a serem vividos, sem frio. Assim como K, a pessoa esquizoide, Busc